O secretário de estado da Saúde Pública, Cipriano Maia,
participou nesta quinta-feira (11) da audiência pública na sede
da Assembleia Legislativa com o tema “Saúde Pública – demandas reprimidas:
cirurgias eletivas e emergenciais”. A audiência, proposta pelo deputado Getúlio
Rego, reuniu diretores de hospitais do RN, secretários municipais de Saúde, a
promotora da Saúde no Ministério Público Estadual, Iara Pinheiro,
representantes do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RN e do
Conselho Regional de Medicina.
O objetivo da audiência foi discutir a atual situação das filas por
cirurgias eletivas e emergenciais no estado em busca de soluções. O secretário
Cipriano Maia fez um panorama da difícil situação na qual se encontra a Saúde
no RN, destacando os problemas herdados da gestão anterior, como o passivo de
cirurgias não realizadas, o congestionamento nos corredores de hospitais e
a insuficiência de medicamentos e insumos.
Cipriano discorreu, então, sobre as ações que vêm sendo empreendidas pela
Sesap para o enfrentamento da atual crise, com foco no planejamento e gestão,
vigilância e promoção em saúde e gestão do trabalho e da educação em saúde.
Nesse sentido, o secretário ressaltou as medidas administrativas já realizadas,
entre elas: garantir uma maior celeridade aos processos licitatórios que
anteriormente se encontravam parados, acelerar obras de construção de leitos de
UTI, melhorar as relações com fornecedores e prestadores de serviços, honrando
pagamentos, revisar escalas e plantões eventuais, convocar cerca de 500 novos
servidores e reorganizar a gestão do cuidado no âmbito hospitalar, por meio de
uma nova organização do fluxo de atendimentos em cirurgia
vascular, possibilitando o esvaziamento dos corredores do Hospital
Walfredo Gurgel.
Com relação à situação das filas por cirurgias no estado, Cipriano
informou que a Sesap está realizando um levantamento do quadro atual, para
definir com precisão os números referentes às demandas reprimidas. Com base
nesse levantamento, a gestão irá elaborar um plano estadual de cirurgias
eletivas, respeitando critérios de prioridades e necessidades, na busca por
garantir à população o acesso aos serviços.