quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Eleição deste ano funcionará como laboratório para o PSD

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Robinson Faria

Enquanto alguns políticos aproveitaram o Carnaval para descansar, rever parentes e fazer um giro pelo exterior, o vice-governador Robinson Faria aproveitou os dias de folga para rodar o Rio Grande do Norte: “Fiz um roteiro bem extenso, rodei 1.500 quilômetros”, disse ele nas redes sociais, ao anunciar uma parada estratégica “para recarregar as baterias”. Ele andou por Caicó, Areia Branca, Macau, Tibau e outros municípios e, além de conhecer o Carnaval dessas cidades, disse que, “naturalmente”, falou-se em política: “A gente chegava numa cidade e sempre indagavam assuntos políticos, tratando-se, também, que 2012 é um ano eleitoral”.
Pelo calendário eleitoral, faltam três meses para a largada das convenções partidárias para homologação dos candidatos a prefeito e vereador nos 167 municípios do Rio Grande do  Norte – de 1º a 30 de junho. “Nós vamos debater as alianças o máximo possível, porém não temos pressa em antecipar decisões, porque também dependemos dos nossos parceiros políticos”, continuou ele.
Segundo Faria, o partido do qual é presidente estadual, o PSD, está presente em 132 municípios. Desses, ele estima que entre 55 e 65 terão candidatos do PSD a prefeito, enquanto nos outros serão lançados candidatos a vice-prefeito e a vereador, “porque também temos de ter um partido forte no legislativo municipal”.
O vice-governador também disse que dos atuais 15 prefeitos do partido, pelo menos dez serão candidatos à reeleição no pleito de outubro deste ano. Na região Agreste, onde é sua principal base eleitoral e política, Robinson Faria disse que o PSD terá 30 candidatos a prefeito.
Nos dois maiores colégios eleitorais do Rio Grande do Norte, que são Natal e Mossoró, Robinson Faria voltou a dizer que “não teremos candidatos próprios”, mas que está dialogando com outros partidos da base oposicionista.
Ele também explicou que como faltam só 90 dias para o início das convenções, não fará encontros regionais para debater a sucessão municipal, mas admite que, como presidente de um partido, tem conversando individualmente com lideranças municipais: “Mas qualquer decisão será coletiva, inclusive ouvindo os deputados do nosso partido”. No entanto, Faria afirmou que as alianças e apoios políticos feitos com PSD serão feitas “como uma semente para 2014, quando haverá eleições para governador, senador, deputados federais e estaduais.
Além disso, Faria reafirma que o PSD não tem nenhum constrangimento em fazer alianças com partidos da base governista: “Não sou oposição ao Rio Grande do  Norte, porque pela liturgia do cargo de vice-governador, estou à disposição do Estado, mas sou oposição à governadora”.

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