“O atual estágio representa o que já se avançou depois de se terem feito os projetos e licitações de obras. Tem cidades que estão mais avançadas e outras menos. Os recursos estão disponíveis. Então, não é um problema de recursos, mas sim de ritmo de obras que estão a cargo dos Estados e municípios”, emendou ela, insistindo que o problema está nos Estados, no desenvolvimento da obra e na apresentação de projetos. Mas ela acredita que, a partir do fim do ano, os desembolsos crescerão e se multiplicarão.
Miriam Belchior citou como exemplo a obra de mobilidade urbana que estava incluída nos projetos da Copa do Mundo de 2014 e acabou saindo da Matriz de Responsabilidades (trata das áreas prioritárias de infraestrutura das 12 cidades que irão receber os jogo, como aeroportos, portos, mobilidade urbana, estádios e hotelaria), por pedido do governo do Estado de São Paulo, conforme ela explicou. “São Paulo acabou de pedir para sair da Matriz da Copa, em função dos atrasos que eles tiveram no licenciamento, índios e questão com Ministério Público Estadual e sociedade organizada. Houve atrasos que não permitirão que a obra em São Paulo fique pronta para a Copa, no entanto ela ficará como legado de qualquer maneira porque deve terminar seis meses depois”, comentou a ministra.