As indicações
políticas do PMDB ao Governo do Estado podem não ter sido suficientes para
amenizar o clima de indisposição de alguns peemedebistas.
O ministro da
Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, principal líder do partido no Rio
Grande do Norte, confirmou que as indicações dos novos gestores não foram
exclusividade do PMDB. E mais: ele não acredita que só com elas a gestão
estadual poderá mudar a situação de crise que vive após pouco mais de dois anos
de administração.
"Não
acredito que seja absolutamente suficiente", acrescentando que foram
"apenas três mudanças de setores estratégicos", ressaltou o ministro
Garibaldi Filho, durante o evento de homenagem pelos 47 anos de PMDB na Câmara
Municipal de Natal na última sexta-feira (22).
A declaração
confirma a tese de que, apesar de Henrique, aparentemente, ter mudado a análise
crítica quanto ao governo do DEM no Estado, o ministro se mantém mais cético a
respeito do futuro da gestão estadual.
Garibaldi Filho,
por sinal, afirmou que não pretende nem mesmo interferir na gestão estadual,
tampouco, fazer qualquer intervenção na administração dos novos gestores que,
em tese, teriam sido indicações peemedebistas.
As mudanças
"foram feitas dentro daquele clima de consenso" entre os partidos,
explicou o ministro, dividindo a responsabilidade pelas escolhas de Luiz
Roberto Fonsenca (para a Secretaria Estadual de Saúde Pública), Leonardo Rêgo
(Meio Ambiente e Recursos Hídricos) e Júnior Teixeira (Agricultura).
É importante
lembrar que Garibaldi Filho não participou da posse dos novos secretários,
ocorrida na quinta-feira, na Escola do Governo, no Centro Administrativo.
Do Jornal de Hoje