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Associação dos Municípios da Micro Região Seridó Oriental |
O movimento “O Seridó é Federal” realizou no final da
tarde de ontem, quinta-feira (20) no auditório da Associação dos Municípios da
Micro Região Seridó Oriental (AMSO), em Currais Novos, audiência pública sobre
a criação da Universidade Federal do Seridó. Articulada pela Diocese de Caicó,
Colégio Diocesano Seridoense e Associação dos Ex-Alunos do CDS, a campanha está
mobilizando a região em torno da criação de uma universidade federal na região.
“Precisamos que o Seridó renasça para ser uma grande região”, afirmou um dos
apoiadores da campanha, Monsenhor Ausônio Tércio. “Queremos uma Universidade
que se preocupe com os nossos problemas, que repense a região”, concluiu.
Anfitrião do encontro, o Prefeito de Currais Novos e presidente da AMSO, Vilton
Cunha, disse que a Universidade Federal do Seridó será importante para o avanço
no desenvolvimento da região. “É um movimento importante e que precisa do apoio
de todos”, disse o prefeito. A audiência também contou com a participação de
Nivaldo Brum, procurador do Estado; Dirceu Ribeiro, Associação dos Ex-alunos do
CDS; José Maria Rodrigues Bezerra, presidente da subseccional da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB) em Currais Novos; João Maria Assunção (Prefeito de
Lagoa Nova); Izaías Cabral (Prefeito de Acari); Januncio de Araújo (Prefeito de
Florânia); Titico Araújo (Prefeito de Tenente Laurentino Cruz); Nana Medeiros
(vice prefeita de Carnaúba dos Dantas); Wilma de Faria (vice prefeita de
Natal); Izinho Brandão (presidente da Câmara de Vereadores de Currais Novos);
secretários municipais de Currais Novos e da região, além de representantes da
sociedade e educadores. “As grandes civilizações surgiram em regiões secas como
o Seridó”, lembrou Nivaldo. “Lutamos por uma Universidade Federal para que seja
a locomotiva do nosso desenvolvimento”, concluiu. Os participantes da audiência
lembraram que a implantação de uma Universidade dará autonomia financeira e
administrativa para a instituição investir e expandir suas ações na região.
“Não é uma colisão com a UFRN, só estamos lutando por uma Universidade que
ajude a região e que tenha autonomia”, lembrou Dirceu Ribeiro. A criação de
cursos regionais que atendam a realidade local também foi discutida, como
graduações na área da gastronomia, pecuária, artesanato e engenharias.