quarta-feira, 8 de abril de 2015

Cunha: “Quanto mais agridem, mais vontade dá de votar”

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Estadão Conteúdo - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ironizou o confronto entre integrantes da CUT e policias militares do lado de fora da Casa. Os manifestantes são contra o projeto que regulamenta o trabalho terceirizado no País. “Quando mais agridem, mais dá vontade de votar”, disse. “Cada vez que há uma pressão dessa, exercida de forma indevida, o plenário tem de responder votando”, afirmou. O presidente defendeu a legitimidade do Congresso de votar a matéria. “Temos de ter o direito de exercer a nossa representação, o povo nos colocou aqui. Ser feito protesto ou qualquer coisa dessa natureza é legítimo, mas quando parte para agressão, depredação e o baixo nível que imperou na Casa aqui hoje, o Congresso tem de reagir”, disse.

Cunha afirmou que recebeu centrais sindicais favoráveis ao projeto e apenas a CUT não negociou com ele sobre o projeto que, segundo o presidente, “de 23 artigos, 19 protegem o trabalhador”. “Das centrais sindicais, quatro estiveram comigo hoje fornecendo apoio. Uma foi questionar um único ponto, que é o ponto central do projeto”, disse. “Essa organização é a CUT, que está promovendo a ação que depredou a Casa”. O presidente disse que deputados envolvidos na confusão serão punidos por incitação à violência. “Parlamentares que incitaram multidões a quebrar ou invadir foram devidamente fotografados, filmados, e serão submetidos à corregedoria”, anunciou. “Haverá sanções, porque um parlamentar não pode estimular atos dessa natureza. Vamos submeter à corregedoria que sugerirá a sanção devida a cada parlamentar por quebra de decoro”, disse.

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