quinta-feira, 28 de maio de 2015

‘Esporte tem que ser visto como fator de inclusão social’

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A senadora Fátima Bezerra (PT-RN), vice-presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, presidiu, nesta quarta-feira (27), audiência pública que debateu o futebol feminino e as formas de financiamento para o esporte. Na audiência, os participantes reforçarem que, apesar dos avanços, o Brasil precisa ainda criar um calendário para o esporte, acabar com os preconceitos e incentivar formas de garantir patrocínios para a área.
“O esporte tem que ser visto como um fator de inclusão social”, destacou a senadora. Ela chamou a atenção também para a necessidade de o governo unificar as políticas  e as ações dos diversos ministérios envolvidos com o tema, como a Secretaria de Políticas de Mulheres da Presidência da República e o Ministério do Esporte. Fátima sugeriu que seja criada uma conferência nacional do esporte, nos moldes na Conferência Nacional de Educação, e propôs que o Ministério do Esporte atualize a Lei de Incentivo ao Esporte, cuja vigência termina em 2015.
A senadora também chamou a atenção dos presentes para a importância  de se acompanhar de perto a tramitação da MP 671/2015, que condiciona a renegociação das dívidas dos clubes ao apoio ao futebol feminino.  “O futebol feminino quer mais respeito e mais incentivos. Sabemos das ações do Ministério do Esporte, mas precisamos de mais políticas públicas. Vamos dar um basta aos preconceitos e à  discriminação, para que tenhamos mais medidas afirmativas”, disse.
A representante  da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Beatriz Gregório, disse que, apesar dos avanços, há ainda inúmeros desafios a serem enfrentados: “Precisamos garantir o pleno direito ao esporte e ao lazer, superar os preconceitos, criar um calendário Nacional e Internacional, além de profissionalizar as mulheres, não as atletas, mas em outras funções, como técnicas e árbitras”, ressaltou. A ex-medalhista olímpica Leila Barros, atual secretária de Esporte e Lazer do Governo do DF, disse que é preciso discutir o esporte como fator de inclusão, base e futuro do país.

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