Com pouca munição para críticas, e já preocupada com os
palanques eleitorais de 2016, quando o governador do Rio Grande do Norte,
Robinson Faria (PSD), deverá estar bem avaliado – segundo a GPP 71% dos
potiguares aprovam a gestão estadual – a oposição começa a se desmanchar e a
aderir à gestão estadual.
Na avaliação de observadores da cena, o primeiro sintoma
desta realidade estaria sendo a adesão do empresário Flávio Azevedo,
ex-presidente da Federação das Indústrias (FIERN), ao governo Robinson Faria.
Antevendo possíveis dificuldades para enfrentar um governo
que começou bem, o empresário utilizou-se de amigos em comum para pavimentar
uma adesão que culminou no convite para ele assumir a pasta de Desenvolvimento
Econômico.
Para quem não lembra, Flávio liderou empresários no apoio a
Henrique Alves (PMDB) e foi suplente de Wilma de Faria (PSB), ambos
arquirrivais de Robinson na eleição passada. Ou seja, mais adversário
impossível…
Entretanto, a adesão de Flávio ao governo Robinson seria o
sinal evidente das dificuldades da oposição no RN. Revelaria, sobretudo, as
movimentações iniciais do grupo derrotado na eleição passada, com vistas a
2018.
Resta saber como irá reagir o PT, aliado de primeira hora do
PSD, diante desse quadro, e como atuará o próprio PSD, frente a tais
sinalizações e articulações.
A pergunta que não quer clara é a seguinte: Com a chegada de
Flavio ao governo, as porteiras do entendimento do governo Robinson com a
oposição estão abertas?
Visorpolitico.com.