terça-feira, 8 de novembro de 2016

Campanha chega ao fim marcada por ódio entre Hillary e Trump

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Nós contra eles. Este foi o mote da eleição presidencial americana, que termina nesta terça-feira com a votação que determinará quem entre Hillary Clinton e Donald Trump vai ocupar a Casa Branca a partir de 20 de janeiro de 2017. Até o último minuto, os dois candidatos ampliaram as acusações, apontando o adversário como o mal a ser evitado numa maratona por cinco estados.

O ódio foi a marca da campanha, que termina com uma pequena vantagem para Hillary nas pesquisas e um certo alento para a democrata pela alta participação de latinos em estados-chave, mas com projeções apertadas na avaliação da votação em cada estado, que é o que define, na verdade, o escolhido para o cargo mais importante do mundo.
— (Hillary) Clinton é protegida por um sistema totalmente ardiloso. E agora os americanos farão justiça nas urnas amanhã (hoje). Que o establishment corrupto de Washington ouça: se vencermos, vamos drenar esse pântano — atacou Trump, na Flórida.
A democrata contra-atacou:
— Nossos valores mais cruciais estão sendo testados nesta eleição — discursou em Pittsburgh, Pensilvânia. — Temos de curar este país. Temos de reunir as pessoas, ouvir e respeitar um ao outro.
O presidente Barack Obama, grande cabo eleitoral dela que foi a três estados ontem, endossou:
— Todo o progresso que alcançamos irá pelo ralo se não ganharmos amanhã — afirmou Obama na segunda-feira, em Michigan, apelando ao medo.
O discurso divisionista e polarizado, contudo, não vai apenas influenciar a política: deixa um país com profundas feridas que, segundo os especialistas, pode viver uma fase à sombra do ódio. Uma nova onda de violência, que já dá alguns sinais de crescimento, não está descartada. E o último dia da campanha não fugiu à regra, com fortes ataques mútuos.
O GLOBO

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