Advogados,
juristas, profissionais da área da Cultura, intelectuais, jornalistas,
economistas, educadores, estudantes, lideranças de movimentos sociais e
sindicalistas se unem para lançar nesta quinta-feira (10), em São Paulo
(SP), a campanha “
Por um Brasil Justo pra Todos e pra Lula”.
A iniciativa, que será lançada às 19h na Casa de
Portugal, dará início a um amplo movimento pelo país e no
exterior contra as perseguições ao ex-presidente Lula e em defesa da
democracia.
O ato de lançamento contará com a presença do
ex-presidente Lula, além do presidente nacional do PT, Rui Falcão; da
presidenta do PCdoB, Luciana Santos; do presidente do PDT, Carlos Lupi;
do presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas; da
presidenta da União Nacional dos Estudantes, Carina Vitral; do
representante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST),
João Stédile; do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme
Boulos, e também dos juristas Celso Bandeira de Mello, Cristiano Zanin e
do historiador Luiz Felipe de Alencastro.
Em manifesto,
que está circulando para a coleta de assinaturas, a organização do
movimento repudia a caçada judicial e midiática que vem sofrendo o
ex-presidente Lula, alvo preferencial de denúncias inconsistentes e sem
provas insufladas pelos grandes grupos de comunicação, por procuradores e
pela Operação Lava Jato. O movimento repudia também a criminalização
de movimentos sociais. O documento já foi assinado por Chico Buarque,
Paulo Betti, Paulo Sérgio Pinheiro, Fernanda Takai e Rogério Cerqueira
Leite.
"Todos nós, que condenamos veementemente a
corrupção, não podemos aceitar que o combate a esse grande mal dê vazão a
outros seríssimos desvios. Não toleramos a criminalização dos
movimentos sociais, os excessos e desmandos de setores do Judiciário, a
institucionalização dos vazamentos para a imprensa de depoimentos que
deveriam ser sigilosos, as prisões preventivas que se transformam em
permanentes, as ações violentas das PMs contras as manifestações e os
jovens nas periferias, e tantos outros atos que se multiplicam no nosso
dia a dia e atemorizam quem não perde seu apreço pela democracia", diz a
organização do movimento.
Além de assinar o “Manifesto em Defesa da
Democracia, do Estado de Direito e do ex-presidente Lula”, o movimento
convida a todos para criar comitês de luta, escrever artigos e cartas
para a imprensa, organizar atos, eventos, encontros, debates e
seminários e compartilhar, reproduzir e distribuir os materiais de
campanha.