quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Campanha “Por um Brasil Justo pra Todos e pra Lula” é lançada hoje em São Paulo

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Advogados, juristas, profissionais da área da Cultura, intelectuais, jornalistas, economistas, educadores, estudantes, lideranças de movimentos sociais e sindicalistas se unem para lançar nesta quinta-feira (10), em São Paulo (SP), a campanha “Por um Brasil Justo pra Todos e pra Lula”. 

A iniciativa, que será lançada às 19h na Casa de Portugal, dará início a um amplo movimento pelo país e no exterior contra as perseguições ao ex-presidente Lula e em defesa da democracia.

O ato de lançamento contará com a presença do ex-presidente Lula, além do presidente nacional do PT, Rui Falcão; da presidenta do PCdoB, Luciana Santos; do presidente do PDT, Carlos Lupi; do presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas; da presidenta da União Nacional dos Estudantes, Carina Vitral; do representante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Stédile; do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, e também dos juristas Celso Bandeira de Mello, Cristiano Zanin e do historiador Luiz Felipe de Alencastro. 

Artistas e personalidades como Sérgio Mambertti, Laerte, Maria Casadevall, Pascoal da Conceição (o professor Abobrinha) e Chico Cesar já manifestaram apoio e divulgaram vídeos sobre a campanha

Em manifesto, que está circulando para a coleta de assinaturas, a organização do movimento repudia a caçada judicial e midiática que vem sofrendo o ex-presidente Lula, alvo preferencial de denúncias inconsistentes e sem provas insufladas pelos grandes grupos de comunicação, por procuradores e pela Operação Lava Jato.  O movimento repudia também a criminalização de movimentos sociais. O documento já foi assinado por Chico Buarque, Paulo Betti, Paulo Sérgio Pinheiro, Fernanda Takai e Rogério Cerqueira Leite.

"Todos nós, que condenamos veementemente a corrupção, não podemos aceitar que o combate a esse grande mal dê vazão a outros seríssimos desvios. Não toleramos a criminalização dos movimentos sociais, os excessos e desmandos de setores do Judiciário, a institucionalização dos vazamentos para a imprensa de depoimentos que deveriam ser sigilosos, as prisões preventivas que se transformam em permanentes, as ações violentas das PMs contras as manifestações e os jovens nas periferias, e tantos outros atos que se multiplicam no nosso dia a dia e atemorizam quem não perde seu apreço pela democracia", diz a organização do movimento. 

Além de assinar o “Manifesto em Defesa da Democracia, do Estado de Direito e do ex-presidente Lula”, o movimento convida a todos para criar comitês de luta, escrever artigos e cartas para a imprensa, organizar atos, eventos, encontros, debates e seminários e compartilhar, reproduzir e distribuir os materiais de campanha. 

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