quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Com salário triplicado, Neymar abre mão de bônus por seleção e Bola de Ouro

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Neymar não ganhará nem mais um centavo do Barcelona se for convocado para a seleção brasileira, se terminar como artilheiro do Espanhol ou da Liga dos Campeões ou se, um dia, levar o prêmio da Fifa de melhor jogador do mundo.

Com o salário mais do que triplicado na renovação de contrato até junho de 2021, oficializada em outubro, o atacante aceitou abrir mão dos bônus individuais a que tinha direito no primeiro acordo, válido de junho de 2013 até o mesmo mês de 2018.

Com salário estimado em 5 milhões de euros (R$ 17,5 milhões) por ano, os bônus aumentavam consideravelmente os vencimentos caso Neymar cumprisse certos objetivos, alguns coletivos outros individuais.

Por exemplo: se vencesse o Bola de Ouro (melhor do mundo), ganharia 450 mil euros (R$ 1,6 milhão). Convocações para a seleção, artilharias, e presença entre os finalistas do Bola de Ouro também valiam dinheiro extra — uma maneira de remunerar o atleta por produtividade.

Se os bônus individuais caíram, os coletivos foram mantidos. Portanto em caso de títulos Espanhol, da Liga dos Campeões ou da Copa do Rei, Neymar recebe bônus, em valores divididos com os companheiros.
Estima-se que o novo contrato de Neymar seja de cerca de 16 milhões de euros por ano (R$ 56 milhões), mas que pode saltar mais 2 milhões de euros (R$ 7 milhões) anuais devido aos bônus coletivos.

Em meio à renovação de contrato e ao aumento de rendimento, Neymar convive com processo na Espanha devido à negociação do Santos para o Barcelona, em 2013. A Justiça da Espanha aceitou a denúncia contra o atleta e seu pai, também Neymar, por corrupção e fraude fiscal. Eles negam as acusações.

Blog Marcel Rizzo, UOL

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