Neymar não ganhará nem mais um centavo
do Barcelona se for convocado para a seleção brasileira, se terminar
como artilheiro do Espanhol ou da Liga dos Campeões ou se, um dia, levar
o prêmio da Fifa de melhor jogador do mundo.
Com o salário mais do que triplicado na
renovação de contrato até junho de 2021, oficializada em outubro, o
atacante aceitou abrir mão dos bônus individuais a que tinha direito no
primeiro acordo, válido de junho de 2013 até o mesmo mês de 2018.
Com salário estimado em 5 milhões de
euros (R$ 17,5 milhões) por ano, os bônus aumentavam consideravelmente
os vencimentos caso Neymar cumprisse certos objetivos, alguns coletivos
outros individuais.
Por exemplo: se vencesse o Bola de Ouro
(melhor do mundo), ganharia 450 mil euros (R$ 1,6 milhão). Convocações
para a seleção, artilharias, e presença entre os finalistas do Bola de
Ouro também valiam dinheiro extra — uma maneira de remunerar o atleta
por produtividade.
Se os bônus individuais caíram, os
coletivos foram mantidos. Portanto em caso de títulos Espanhol, da Liga
dos Campeões ou da Copa do Rei, Neymar recebe bônus, em valores
divididos com os companheiros.
Estima-se que o novo contrato de Neymar
seja de cerca de 16 milhões de euros por ano (R$ 56 milhões), mas que
pode saltar mais 2 milhões de euros (R$ 7 milhões) anuais devido aos
bônus coletivos.
Em meio à renovação de contrato e ao
aumento de rendimento, Neymar convive com processo na Espanha devido à
negociação do Santos para o Barcelona, em 2013. A Justiça da Espanha
aceitou a denúncia contra o atleta e seu pai, também Neymar, por
corrupção e fraude fiscal. Eles negam as acusações.
Blog Marcel Rizzo, UOL