Polícia Federal (PF) apreendeu nesta
quinta-feira (18) cerca de R$ 2 milhões na nova fase da Operação Jato
que teve o senador Aécio Neves (PSDB-MG) como um dos alvos.
A operação, batizada de Patmos, foi
autorizada pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo
Tribunal Federal (STF). O magistrado expediu 41 mandados de busca e
apreensão e 8 de prisão preventiva, informou a Procuradoria Geral da
República (PGR), autora dos pedidos.
Entre as medidas autorizadas, estão
buscas em endereços residenciais e funcionais de Aécio Neves e do
deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), cujos gabinetes no Congresso
Nacional foram ocupados na manhã desta quinta por agentes da Polícia
Federal.
Além de dinheiro, foram apreendidos
documentos, livros contábeis e fiscais, arquivos eletrônicos, aparelhos
de telefone e objetos, que poderão servir como provas em novas
investigações.
As diligências foram executadas no Rio
de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Maranhão, Paraná e no Distrito
Federal e estão ligadas à delação dos donos do grupo J&S, Joesley e
Wesley Batista.
G1