quarta-feira, 10 de maio de 2017

Sobreviventes voltam ao local do acidente com voo da Chapecoense

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POR VEJA

Os jogadores Jakson Follmann, Alan Ruschel e Neto, e o jornalista Rafael Hanzel, os quatro brasileiros sobreviventes do acidente com o voo da Chapecoense em Medellín, na Colômbia, visitaram o local em que a aeronave caiu e o hospital San Vicente Fundación, onde foram atendidos.

Dia 28 de novembro do ano passado, a aeronave com a delegação da Chapecoense e jornalistas caiu próximo à cidade colombiana, onde a equipe catarinense disputaria a primeira final da Copa Sul-Americana, com o Atlético Nacional. Nessa quarta, às 21h45 (horário de Brasília), os dois clubes, enfim, se enfrentarão no estádio Atanasio Girardot, dessa vez pelo duelo de volta da decisão da Recopa Sul-Americana. A Chape tem a vantagem de ter vencido na Arena Condá por 2 a 1.

“Só o amor. O amor é universal, não tem língua, raça, cor, religião. O amor supera todas as coisas. Quando a pessoa ama, não precisa saber o que estamos falando. O gesto fala mais do que palavras. A gente recebeu todo esse carinho já na tragédia. A gente está tentando contribuir um pouco do que eles fizeram por nós, que foi inimaginável, incrível e temos um carinho que será eterno. Enquanto estivermos vivos, vamos retribuir”, comentou Neto, que teve discurso compartilhado por Follmann.

“Bastante emocionante, um dia que vai ficar marcado em nossas vidas. A gente está até comentando, Deus pôde nos trazer de volta à Colômbia. Passa um filme na nossa cabeça e a gente precisava ver tudo aquilo. A gente sabe que foi muito difícil o resgate, mas, indo ao local, a gente viu que é o dobro, muito mais difícil do que a gente imaginava. A gente tinha uma noção, mas não sabia que era tão difícil chegar lá. A gente estava com os bombeiros, os policiais, e eles foram anjos da guarda, porque conseguir tirar a gente de lá. Foram anjos que Deus colocou nas nossas vidas”, disse o ex-goleiro reserva da Chape.

Encontro

Jakson Follmann, aliás, viveu uma noite especial depois de encontrar o policial que fez seu resgate em meio a lama, na cidade de La Union, palco de diversas homenagens na noite dessa terça e também da entrega de alguns pertences e objetos que foram recolhidos durante todo o trabalho dos órgãos competentes.

“Estou muito feliz por ter encontrado o Nelson (policial), o anjo da guarda que Deus colocou na minha vida. Ontem, quando ele chegou no hotel, eu fui abraçá-lo e gelou meu corpo dos pés à cabeça. Vai ficar marcado para o resto da minha vida. É um dia muito especial para mim, porque estou podendo reencontrar o Nelson em outras condições, em outro estado. Só tenho que dizer muito obrigado ao Nelson, ao povo colombiano e a todos”, reiterou Follmann, que perdeu parte de uma de suas pernas.
(Com Gazeta Press)

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