crime ocorreu no Bar do João, na comunidade do Dique Pequeno, no Dique do Tororó, em Salvador (aqui) e foi o mais grave de uma série de ataques perpetrados por apoiadores de Bolsonaro em várias cidades do país (aqui).
Sob forte comoção, mais de 500 amigos e admiradores acompanharam o enterro de Mestre Moa, uma referência cultural na cidade e no país e um importante disseminador de manifestações culturais afro-brasileiras.
Caetano Veloso compartilhou em sua conta no Instagram o vídeo de uma entrevista com ele e Moa do Katendê, de 2011, e escreveu: "Moa do Catendê, a quem devo a revelação que foi ver e ouvir o grupo de pessoas na rua cantando 'Misteriosamente o Badauê surgiu', foi morto a facadas por ter dito que votara em Haddad. O assassino, um bolsonarista apaixonado, foi encontrado quando tentava fugir. É o que acabo de ler no Yahoo!News. Moa era meu amigo e foi uma das figuras centrais na história do crescimento dos blocos afro de Salvador. Estou de luto por ele. Não olho redes sociais. Abri o Yahoo! pra chegar ao email e vi a foto de Moa, sorrindo, o que me fez parar, meio alegre de vê-lo, e ter a terrível notícia que contei aqui resumidamente. A descrição da cena está no Yahoo! As informações vieram da Secretaria de Segurança Pública da Bahia. Fundador do Badauê, compositor, mestre de capoeira, Moa vive na história real da cidade e deste país".