Foto: Everton |
O barco potiguar deve passar por uma perícia da Marinha do Brasil, através da Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte, que já se pronunciou afirmando que tomou conhecimento do incidente de navegação. A Marinha também informou que foi instaurado um inquérito pela Capitania dos Portos para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do incidente, bem como instruir ações nas instâncias adequadas.
A disputa pela área de pesca de atum é o que tem gerado esses ataques. Segundo o empresário da Oceano Pesca I, Everton Padilha, é uma verdadeira guerra pelo controle da área. “São barcos de muitos países disputando o território. São chineses, japoneses, tailandeses e em barcos enormes e por isso acham que chegando nessas grandes embarcações têm o controle”, ressaltou. O barco brasileiro atacado possui 22 metros de comprimento e o prejuízo que o proprietário teve foi de cerca de R$ 500 mil. “A nossa assessoria jurídica vai fazer boletim de ocorrência na Polícia Federal, vamos acionar o Ministério de Relações Exteriores”, destacou o empresário.