Alguns analistas da poítica do Rio Grande do Norte, começam a questionar o poder político do vice-governador Roibinson Faria, pelo fato de não ser ele, o dono da caneta.
É bom lembrar, que todo governo é feito de parcerias que nascem no campo eleitoral, na busca dos votos durante toda campanha. É evidente que chegando ao governo, a caneta escreve nas mãos de apenas um, entre tantos construtores de uma grande vitória, entretanto, o poder político de um líder que detém o maior potencial de votos em uma Assembleia Legislativa, também tem o poder, se desejar usar, de esvaziar a tinta de qualquer caneta.
O deputado Robinson Faria saiu da campanha e entrou para o governo, transformado em um gigante na política do Rio Grande do Norte.
Alguns deputados estaduais que estavam com suas eleições comprometidas, receberam do então deputado Robinson Faria, apoios que nunca imaginariam conseguir e asseguraram os seus retornos à Assembleia Legislativa.
O vice-governador Robinson Faria começa um novo tempo, um novo governo, fortalecido em várias regiões do Estado, alicerçado na Asembleia Legislativa por uma forte bancada que lidera, composta de deputados que lhes devotam gratidão e fidelidade política. É a força política do vice-governador Robinson Faria.
Na Assembleia, Robinson foi seu presidente por oito anos, fortalecendo elo de amizade política, que o coloca hoje na condição de líder dos mais influentes políticos do Estado. Com o peso político que tem dentro da Assembleia, o vice-governador vai continuar dando as cartas na política do Rio Grande do Norte, mesmo não tendo em suas mãos a caneta do governo. Isto também é fato.
Se no Estado o vice-governador tem o poder incontestável do voto popular, na Casa do povo, é evidente que o seu poder agora ampliado, impõe respeito aos mais desavisados. Não é a toa que tenho afirmando no Blog, que o vice-governador é o “gigante” na política do Rio Grande do Norte.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ricardo Motta, é prova do poder político do vice-governador. Ricardo Motta foi indicação de Robinson e obteve todos os votos da Casa.
A deputada Gesane Marinho, a quem atribuo o título de herdeira do Agreste, foi outra que se agigantou ao lado do vice-governador nas eleições de 2010.
O experiente deputado José Dias, quase abandonado pelo PMDB, recebeu apoios em município que jamais sonharia em tê-lo, como foi o caso do apoio recebido em São José de Mipibu, base política do vice-governador Robinson Faria.
O deputado Raimundo Fernandes, também recebeu grandes apoios no Agreste, base política do líder Robinson Faria, consagrando portanto sua reeleição.
O Papa do Seridó, deputado Vivaldo Costa, amigo e conselheiro do vice-governador, também recebeu o aconchego político do “gigante na política do Rio Grande do Norte, saindo-se vitorioso e amplamente fortalecido em várias regiões do Estado.
Para quem pensa que o vice-governador está enfraquecido por não ter a caneta nas mão e não ter conseguido atender o amigo Cid Arruda, ex-prefeito de Nova Cruz, é bom lembrar que na sua última eleição para deputado estadual, Robinson se reelegeu com mais de 70.000 votos, ultrapassando o coeficiente eleitoral, além de destinar ao filho Fábio Faria, eleito deputado federal, a bagatela de quase 200 mil votos.
fonte:daltro emerenciano