Pois bem. Para desassossego do Planalto, a unidade trombeteada por Henrique ganhou o adorno de um motim. Mal administrada, a rebelião pode produzir um G-38.
O Painel, editado pela repórter Renata Lo Prete na Folha, esmiúça a encrenca em três notas. Leia:
Pólvora 1: A cúpula do PMDB tenta conter rebelião de ala da bancada insatisfeita com o líder Henrique Alves (RN). Os amotinados querem: a) obstrução se não for votada a Emenda 29; b) liberdade para assinar a CPI da Corrupção; c) barrar a escolha de Eduardo Cunha (RJ) para a relatoria da reforma do Código de Processo Civil.
Pólvora 2: Temer chamou a ala gaúcha, cheia de descontentes, para jantar na segunda. E Alves busca garantir a nomeação de um aliado de José Priante (PA), outro amotinado, à direção do Incra em Santarém.
Pólvora 3: O líder, porém, diz que não recua da indicação de Eduardo Cunha para relatar a reforma do código. Em tempo: também o Planalto reprova a escolha.
Em Tempo: quatro dos pemedebês insurretos já assinaram a CPI da Corrupção: Raul Henry (PE), André Zacharow (PR), Nelson Bornier (RJ) e Valdir Colato (SC).
Por Josias de Souza