sábado, 18 de fevereiro de 2012

Aprovação da Lei “Ficha Limpa” no STF torna o senador Cássio inelegível até 2014

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Senador  Cássio Cunha  Lima
Li no blog: Sertao em Pauta
Do blog: Isso é o que chamo provar do próprio veneno, não sei a que preço mas o mesmo STF devolveu-lhe ao congresso, motivo foi barrado pelo referido movimento popular, agora, por ironia terá seus direitos cassados até 2014. Será que esse povo um dia aprende a lição? Lembrando que ele não tem culpa sozinho, foram vocês que colocaram no poder, mesmo sabendo das irregularidades. Fatos são fatos, que este país possa um dia nos dá orgulho, até hoje só nos trouxe vergonha pelos atos corruptíveis de alguns dos senhores políticos. 
A Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10) foi considerada constitucional pelo SupremoTribunal Federal (STF) nesta quinta-feira, 16, mas as dúvidas sobre as novas regras de inelegibilidade não acabaram. Uma mostra de que a ficha limpa provoca diferentes entendimentos é o placar final na mais alta corte do país. Sete dos 11 ministros votaram pela validade da regra, aprovada e sancionada em 2010. Quatro foram contrários a ela.
Na cabeça dos eleitores, porém, dúvidas podem aparecer. Por conta disso, o Portal Congresso em Foco selecionou exemplos de políticos que passaram por problemas recentes na Justiça. No caso de alguns, a inelegibilidade vai existir para as próximas eleições. Para outros, a possibilidade de serem barrados já passou, e eles estão livres para disputar as eleições. É preciso lembrar, porém, que a candidatura de alguns desses políticos não está barrada automaticamente. Qualquer um dos políticos alcançados pela lei pode, em tese, apresentar sua candidatura. Caberá à Justiça Eleitoral, com base na lei que o STF considerou agora constitucional, impugnar a candidatura.
Dono da maior votação ao Senado pela Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB) teve o registro de candidatura indeferido por conta de uma condenação sofrida no TSE por abuso de poder econômico e político. A denúncia feita pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) apontou, na época, que Cunha Lima teria distribuído cheques para cidadãos de seu estado, por meio de um programa assistencial mantido pela Fundação Ação Comunitária (FAC), instituição ligada ao governo do estado.
No julgamento realizado na época, os advogados do tucano argumentaram que ele não poderia ser cassado por causa do programa social. Ele foi enquadrado na alínea “D” da lei, que prevê oito anos de inelegibilidade para quem for condenado pela Justiça Eleitoral em processos de abuso de poder.
De acordo com a ficha limpa, ele está inelegível até 2014. Cunha Lima, no entanto, permanece no Senado, já que as regras de inelegibilidade não valeram para a eleição passada.
Fonte: Da Redação com Congresso em Foco

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