Já começou a pipocar na imprensa estadual, a situação peculiar que vive o momento político em Ouro Branco, no Seridó. A blogueira Thaisa Galvão chama a atenção para a juíza e o promotor da 23ª Zona Eleitoral, para o que vem acontecendo na pequena cidade, que é termo judiciário de Jardim do Seridó.
“Sem juiz e sem promotor – que têm que ser acionados em Jardim do Seridó – a disputa eleitoral no município de Ouro Branco pega fogo, já no comecinho da campanha. Fogo, literalmente. Os insultos entre eleitores adversários, expostos através de fogos de artifício, e que na campanha passada chegaram a ser proibidos…voltaram com força. Em tempos de insultos, provocações, discussões…até o Grupo Tático de Combate (GTC), da Polícia Militar de Caicó já foi acionado para conter acirramento até na Câmara de Vereadores. Até em missa aparece alguém trocando Deus pelo seu candidato e tudo acaba em confusão. Nesta segunda-feira, depois de uma celebração religiosa na comunidade Lajes, só deu tempo encerrar a missa para começar uma briga com direito a socos…bem ‘nos pés do padre’. O pároco da cidade até já tentou uma conversa com os grupos…mas nada”, escreveu Thaisa.
Repercussão também n’O Jornal de Hoje... A colunista Daniela Freire deu nota chamando a atenção da disputa com fogos, acirramento político e as agressões entre os cabos eleitorais mais eufóricos dos grupos políticos. Em Ouro Branco, a disputa com fogos, que nas eleições de 1996 chegou a ser proibido na cidade, vem perturbando o sossego das pessoas que não gostam deste “tipo de campanha”.As autoridades competentes precisam tomar alguma providência, antes que algo pior aconteça na então pacata cidade seridoense. Insultos, provocações e discursões vêm sendo a marca deste momento em Ouro Branco.
