O juiz Sérgio Moro, da
13ª
Vara Federal em Curitiba, homologou nesta quarta-feira (24) o
primeiro acordo de
delação premiada da
investigação d
a Operação Lava a Jato,
da Polícia Federal. O acordo foi feito entre a defesa de
Luccas Pace Júnior, acusado de
crimes financeiros e lavagem de dinheiro, e o Ministério Público Federal (
MPF). O conteúdo da delação
está em segredo de Justiça.
De acordo com a investigação, Luccas era subordinado a Nelma
Kodama, considerada pelo Ministério Público líder do grupo criminoso que
operava no mercado negro de câmbio por meio de empresas fantasmas.
O próximo acordo de delação a ser homologado deve ser o
depoimento em que Paulo Roberto Costa,
ex-diretor da Petrobras, cita nomes de políticos favorecidos com propinas no
esquema de corrupção investigado na Operação Lava a Jato. Por envolver pessoas
com foro privilegiado, a homologação terá de ser avaliada pelo Supremo Tribunal
Federal (STF).
Na última terça-feira (23), integrantes da Comissão
Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras reuniram-se com o presidente
do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski,
para pedir acesso ao depoimento de Costa. Segundo o presidente da comissão,
senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), o depoimento ainda não foi homologado e,
por isso, não pode ser repassado à CPMI