O Tribunal Superior Eleitoral já tem elementos para cassar Michel Temer da presidência da República.
Isso porque, em depoimento ao ministro Herman
Benjamin, o ex-diretor da empreiteira, Alexandrino Alencar, disse que a
chapa Dilma-Temer recebeu R$ 21 milhões em espécie, na disputa
presidencial de 2014. O dinheiro teria sido usado para comprar o apoio
de partidos políticos como PRB, Pros, PCdoB e PDT.
Em agosto de 2016 este blog trouxe a periculosidade
que era, para o PT, a boca rota de Alexandrino Alencar: chamei a tudo
de O Fator Alexandrino.
Vamos explicar Alexandrino…
No dia 19 de junho de 2015 a Polícia Federal
deflagrou a 14ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Erga Omnes,
contra as construtoras Norberto Odebrecht e Andrade Gutierrez. Cerca de
220 agentes cumpriram doze mandados de prisão e 38 de busca e apreensão
em quatro estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande
do Sul). Alvos de mandados de prisão preventiva, o diretor-presidente da
Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e o presidente da Andrade Gutierrez,
Otávio Marques de Azevedo, já haviam sido presos.
Naquele dia foram expedidos mandados de prisão
preventiva contra o diretor de Relações Institucionais da Odebrecht,
Alexandrino Alencar, apontado por delatores do Petrolão como operador de
propina na empreiteira, o diretor Rogério Araújo, da Odebrecht Plantas
Industriais e Participações, e o executivo Márcio Faria, citado por
delatores como o contato da construtora no Clube do Bilhão.
Robson pires