Pelo menos R$ 36 milhões em empréstimos foi concedido pelo
Bradesco ao Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), faculdade que tem
como um dos sócios o ministro Gilmar Mendes. Um dos problemas, no entanto, está
nos descontos milionários extraído dos juros, sendo que um deles representou R$
2,2 milhões, como demonstram documentos obtidos pelo site BuzzFeed. O detalhe é que ao menos 120 decisões relacionadas ao banco foram
tomadas no Supremo com a participação de Gilmar em cada um desses julgamentos.
De
acordo com a reportagem, especialistas ouvidos consideraram as medidas incomuns
e disseram ser atípico a redução de taxas em contratos pré-fixados, sobretudo
ao aceitar períodos com taxa abaixo da Selic. Além desses pontos, o maior
empréstimo e último aconteceu mesmo com o IDP pedindo prorrogações das dívidas
anteriores.
Via Congresso em foco.