Com dificuldades para pagar os seus servidores ativos e
inativos, o Governo do Estado está observando, ano após ano, o
seu déficit previdenciário aumentar. O valor, que era de R$ 50,7 milhões em
janeiro de 2014 (último ano da gestão de Rosalba
Ciarlini) bateu a casa dos R$ 132,3 milhões em janeiro de 2017,
três anos após o último levantamento. Os dados são da Secretaria Estadual de
Planejamento (Seplan).
De acordo com o Boletim
Fiscal, o Rio Grande do Norte registrou, no referido período, aumento de 160,7%
nos seus gastos com a Previdência. O maior aumento registrado neste intervalo
de tempo foi entre os meses de janeiro de 2015 e 2016, quando os
gastos saltaram R$ 51,1 milhões, passando de R$ 64.689.026,41
para R$ 115.879.076,88.
Atualmente,
ainda segundo a Secretaria de Planejamento, além dos 11% cobrados dos
servidores e dos 22% cobrados da classe patronal, o Poder Executivo tem
aportado mais de R$ 100 milhões, a cada mês, para fazer a cobertura do déficit
previdenciário. No entanto, não há qualquer previsão para que estes gastos
sejam controlados, dadas as várias crescentes no número de inativos e
pensionistas no Estado.