
Quase
quatro mil cidades
brasileiras têm dificuldade para fechar as contas. Segundo o
Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) 2019,
elaborado pela
Federação das Indústrias do Rio
de Janeiro (Firjan), a situação fiscal de 73,9% dos
municípios é considerada difícil ou crítica. Muitos deles não conseguem gerar
receita nem para bancar a estrutura administrativa e contam com transferências
federais até para pagar salários do gabinete.
A crise, que perdura desde
2013, é resultado de uma equação que combina baixa autonomia das prefeituras
para conseguir receitas próprias e uma crescente despesa com pessoal. Como a
conta não fecha, a “solução” tem sido cortar investimentos e, consequentemente,
comprometer a qualidade dos serviços para a população.