segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Em Pernambuco prefeituras fecham as portas em protesto

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Cerca de 100 prefeituras municipais do Estado amanhecem nesta segunda-feira de portas fechadas ao público, em um movimento paredista que nasceu espontâneo entre prefeitos e que passou a ser articulado pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). A “greve branca” das prefeituras está programada para terminar só na próxima sexta-feira (16), não atingindo apenas as áreas de saúde, educação, limpeza urbana e segurança patrimonial.
A mobilização – que se reproduz também em outros Estados, principalmente no Nordeste – visa a sensibilizar a presidente Dilma Rousseff para o quadro de “penúria” financeira das cidades, gerada pela redução sucessiva dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), provocada pelas renovadas isenções do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os automóveis e produtos da linha branca ao longo de 2012.
O movimento dos prefeitos tem três pontos de reivindicação, a começar pela concessão de um bônus compensatório pelas perdas do FPM, a adoção de medidas emergenciais para enfrentamento da seca e, agora, a sanção presidencial ao projeto que dá nova distribuição – mais igualitária – aos royalties da produção do petróleo no País. 
JC online

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