Cerca de 100 prefeituras municipais do Estado amanhecem nesta
segunda-feira de portas fechadas ao público, em um movimento paredista
que nasceu espontâneo entre prefeitos e que passou a ser articulado pela
Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). A “greve branca” das
prefeituras está programada para terminar só na próxima sexta-feira
(16), não atingindo apenas as áreas de saúde, educação, limpeza urbana e
segurança patrimonial.
A mobilização – que se reproduz também
em outros Estados, principalmente no Nordeste – visa a sensibilizar a
presidente Dilma Rousseff para o quadro de “penúria” financeira das
cidades, gerada pela redução sucessiva dos recursos do Fundo de
Participação dos Municípios (FPM), provocada pelas renovadas isenções do
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os automóveis e
produtos da linha branca ao longo de 2012.
O movimento dos
prefeitos tem três pontos de reivindicação, a começar pela concessão de
um bônus compensatório pelas perdas do FPM, a adoção de medidas
emergenciais para enfrentamento da seca e, agora, a sanção presidencial
ao projeto que dá nova distribuição – mais igualitária – aos royalties
da produção do petróleo no País.
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