|
Henrique cobrou união da classe política do RN - Foto: Edu Barboza TN |
O deputado
federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), presidente da Câmara dos Deputados,
disse claramente que o apoio do seu partido a um possível projeto de reeleição
da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) depende da recuperação da sua
administração e da avaliação que ela terá no momento das definições. Mas ele
não só bateu. Também assoprou, garantindo que não vai aceitar imposição do PT,
que tenta isolar o Democratas politicamente. Veja abaixo as duas principais
respostas, da entrevista concedida aos jornalistas Anna Ruth Dantas e Aldemar
de Almeida, da Tribuna do Norte. Abaixo das respostas, o link para ler a
entrevista completa.
O senhor acha que caminha para uma aliança com o PT? Os petistas colocam
como pré-condição não ter o DEM no palanque. Será possível uma aproximação dada
essa condição?
O
PMDB não defende e nem participará de nenhuma solução radicalizada. A história
mostra que esse radicalismo não leva aos melhores resultados. Nenhuma solução
radical imposta terá a melhor compreensão do PMDB. E digo mais: a questão hoje
colocada é que o PMDB é parceiro, sim, da governadora Rosalba. Não adianta
querer tapar o sol com a peneira. O PMDB faz parte da base de apoio da
governadora. Eu tenho muita autoridade para falar sobre isso porque não a
apoiei para governadora na eleição de 2010.
O que se deve levar em consideração para definir se a governadora
concorrerá à reeleição?
Como
estará sua posição administrativa, como estará avaliado o seu governo e a
expectativa de vitória eleitoral. Mas a primeira avaliação será para saber se a
solução natural da reeleição estará viável política e eleitoralmente. Esse será
o primeiro dado a ser colhido com o qual poderemos concordar ou não. Mas na
hora certa, na hora própria e de forma muito leal.