Ao romper com a governadora Rosalba Ciarlini no mais
difícil momento da atual gestão estadual e a dez meses das convenções
partidárias que vão escolher os candidatos às próximas eleições, o PMDB
confirma a sina de aderir a governos e abandoná-los nas horas difíceis.
Foi assim com a então prefeita Micarla de Souza. Foi
assim com a governadora Rosalba Ciarlini. Há quem chame isso de comer a carne e
só largar quando está somente o osso.
O PMDB preparou o discurso para sair por cima, mas deixou
a clara impressão de que comeu, ou pelo menos tentou, toda a carne que
conseguiu. E agora deixa o governo de Rosalba somente no osso.
As bases peemedebistas comemoram o rompimento e preparam
a candidatura própria.
O PMDB só tem agora disponível a carnuda administração
federal, com seus orçamentos e muitos cargos. E um projeto viável de reeleição.
Esse osso, com muita carne, o PMDB não pretende largar não. A não ser…