Pouco a pouco, segundo as fontes mais acuradas, a chapa
Fernando Bezerra-Wilma de Faria ajusta-se aos critérios de uns e outros. E o
trabalho de articulação, registre-se, é um mérito de Henrique Alves.
Se é assim, fica demonstrado que o próprio Henrique,
mantidos os nomes que unem PMDB-PSB não é mesmo candidato a governador. Acha
que não é melhor. Por isso aposta em novo mandato na Câmara.
A magia de Wilma de repente é tão forte e fascinante que
já tem o apoio daqueles que antes eram os mais refratários a seu nome: senador
José Agripino e ex-deputado Rogério Marinho. Já é um começo.
O PSD de Robinson e o PT de Fátima irão às ruas para
acender o repúdio do eleitor natalense contra o novo acordão de poderosos,
agora com presença forte de Wilma e Carlos Eduardo engrossando a luta.
O deputado Henrique Alves sabe que fevereiro é mês
estéril, marcado pelo carnaval, e por isso não há pressa. A chapa – se resistir
a todas as folias e intrigas diabólicas de Momo – será anunciada em março.
Não é impossível ter Agnelo Alves para vice de Fernando
se Robinson e Fátima não aceitarem ocupar o espaço em nome da união pelo
Estado. E da candidatura de Carlos Eduardo ao governo já em 2018.
Tal modo que a chapa, se depender de Henrique, irá às
ruas com PMDB, PSB, PT, PDT, DEM, PSDB, PR e PSD e quem deseje ser passageiro.
Só não teria lugar vago para a governadora Rosalba Ciarlini.