Depois de conquistar a Presidência da
República com Michel Temer, o PMDB resolveu dar um upgrade na sede do
partido e alugou uma mansão na área mais nobre da capital federal. O
imóvel está sendo reformado e deve ficar pronto no início de dezembro,
quando os novos inquilinos farão a mudança.
Pela ampla propriedade, de dois andares,
localizada na Península dos Ministros – onde vivem ministros de Estado,
embaixadores e os presidentes da Câmara e do Senado -, o PMDB pagará
aluguel de R$ 24 mil mensais. Quantia que pode parecer irrelevante perto
dos R$ 6,5 milhões que a legenda embolsa todos os meses de sua cota do
Fundo Partidário.
Ainda assim, o presidente do partido,
senador Romero Jucá, não pretende pagar a conta sozinho. Além da
presidência do PMDB, a casa também irá abrigar a Fundação Ulysses
Guimarães, presidida por Moreira Franco, secretário do Programa de
Parceria de Investimentos do governo. O aluguel será dividido entre as
duas instituições.
Atualmente, a fundação recebe 20% dos
recursos do Fundo Partidário destinados ao PMDB. Mas, se depender de
Jucá, Moreira Franco terá de se esforçar para quitar sua parte, pois
esse valor cairá para 5% caso um projeto do senador que tramita no
Senado seja aprovado.
Antes de encontrar seu novo lar, o PMDB
procurou casa em um ponto ainda mais estratégico, bem em frente às
residências oficiais do Senado e da Câmara. Lá, o aluguel era mais
salgado, e chegava a R$ 35 mil mensais. As casas na região costumam ter
seis quartos e cerca de mil metros de área útil.
Apesar da mudança, o partido não
pretende abrir mão do espaço que há décadas ocupa na Câmara. O conjunto
de gabinetes onde hoje funciona a presidência do PMDB também será
reformado e deverá servir para reuniões e entrevistas.
O Globo