O estudante Carlos
Daniel Galvão de Macedo, de 17 anos, nasceu com artogripose múltipla congênita,
deficiência que atrofia os músculos do corpo. Apesar das limitações que a
doença lhe impõe, realiza atividades cotidianas como uma pessoa normal e diz
que não se sente limitado. “A limitação, mesmo, está na cabeça das pessoas e
não no físico”, garante.
Carlos Daniel mora
na cidade de Lagoa Nova, distante 240 quilômetros de Natal, e cursa o 9º ano do
Ensino Médio. Sobre o futuro, ele diz que quer estudar Informática. Ele passa a
maior parte de seus dias em cima de uma mesa, porque a família não tem condições
de comprar uma cadeira de rodas adaptada.
A avó, Neta
Galvão, cuida de Carlos desde que ele nasceu. “Ele é como um anjo que caiu do
céu, eu olho pra ele hoje e sinto que ele é tudo na minha vida” diz.
Segundo ela, Carlos
não se queixa da doença e nem se sente impedido de fazer qualquer coisa por
causa da atrofia muscular. “Ele é feliz, nunca ficou triste, nem sequer se
perguntou porque nasceu dessa maneira”, afirma a avó, orgulhosa. As informações
são do G1 RN.