O governo definiu a nova versão do Orçamento de 2018 e
encaminhou ao Congresso um conjunto de medidas provisórias (MPs) de aumento de
tributos e cortes de despesas que pretende garantir R$ 12,6 bilhões extras. Com
medidas consideradas impopulares, o pacote foi apresentado dois meses e meio
após seu anúncio e superada a votação da denúncia contra o presidente Michel
Temer.
O reajuste salarial do funcionalismo foi adiado para 2019. A alíquota de
contribuição previdenciária dos servidores subirá. A contribuição sobre o
salário até o teto do INSS (R$ 5.531,31) continua em 11%. Os que ganham mais
pagarão 14% sobre a parcela que excede o teto. Os servidores já se arti-
cularam para tentar barrar a proposta. Também com o objetivo de ampliar a
receita o governo vai taxar fundos de investimento exclusivos fechados, para
clientes de alta renda. Esses fundos são compostos por apenas um investidor e
isentos de Imposto de Renda nas movimentações internas.
O governo apresentou ontem a nova versão do Orçamento de 2018 e encaminhou,
dois meses após o anúncio, as Medidas Provisórias que vão garantir R$ 12,6
bilhões extras no ano que vem com aumento de arrecadação e corte de despesas. A
demora no envio das medidas ao Congresso teve como objetivo não atrapalhar as
negociações para barrar a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer. As
informações são de O Estado de São Paulo.