Sem um candidato próprio à Presidência da República em 2018,
o PMDB definiu como prioridade nas eleições do próximo ano a manutenção do seu
poder de fogo no Congresso Nacional. Para isso, o partido desistiu da ideia de
barrar alianças regionais com petistas e liberou peemedebistas para se
coligarem nos Estados com o PT, legenda com o qual rompeu no plano nacional
desde o impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff, em 2016.
A aliança PT-PMDB deve ocorrer em ao menos oito Estados. O objetivo da
sigla é se manter como dono das maiores bancadas na Câmara e no Senado na
próxima legislatura (2019-2022).
Presidente nacional do PMDB, o senador Romero Jucá (RR) disse ao Estadão/Broadcast que as alianças regionais podem
ser feitas com qualquer legenda. “Não há nenhum tipo de proibição. Cada Estado
tem uma realidade diferente”, disse. O senador admitiu que membros do partido
já estão conversando com integrantes do PT nos Estados e avaliou que não há
“nenhum problema nisso”. Segundo o dirigente, a questão será oficializada na
reunião da executiva do partido, ainda sem data definida para ocorrer. As
informações são de O Estado de São Paulo.