Após sobreviver a duas graves denúncias da Procuradoria
Geral da República, o presidente Michel Temer adquiriu uma autoconfiança que
espanta até os velhos amigos habituados com sua conhecida
cautela diante das
grandes decisões: vai levar adiante a Reforma da Previdência para implantar um
sistema de aposentadorias igual para trabalhadores públicos e privados. Ele
sabe a magnitude da briga que vai comprar com a elite do serviço público
beneficiária do sistema atual.
A informação é do colunista
Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A guerra aos privilégios
afetará áreas que podem causar problemas sem fim a Temer: Justiça, Ministério
Público e Forças Armadas.
No Brasil, 1 milhão
aposentados do setor público custam mais (R$ 164 bilhões) que 30 milhões de
aposentados do setor privado (R$ 150 bi).
A campanha de esclarecimentos
sobre a reforma da Previdência, em gestação, usa a expressão “chega de
privilégios” como mote.
No setor público, as
aposentadorias são integrais e há servidores que contam ainda com uma loteria
ao deixar o serviço ativo: a “pecúnia”.