O
DEM trabalha para lançar o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo
Maia (RJ), como candidato à Presidência da República em
2018. A legenda investe no discurso de que ele é o único candidato com
capacidade de “reunificar” a política nacional, por ser hoje um dos poucos
políticos com trânsito no governo e nos principais partidos da oposição (PT, PC
do B e PDT), que o ajudaram a se eleger para o comando da Casa, além de manter
boa relação com o Judiciário.
O lançamento da
pré-candidatura já tem data para acontecer: 6 de fevereiro, quando está marcada
a convenção nacional do DEM. Ao lançar Maia, a estratégia do partido é testar o
nome do presidente da Câmara nas pesquisas eleitorais. O parlamentar fluminense
tem dito a aliados que só aceita disputar o Palácio do Planalto se atingir pelo
menos 10% das intenções de voto. Nos últimos levantamentos, ele ainda patina,
com menos de 5%.
“O Rodrigo tem os
principais atributos que o legitimam a exercer essa função de candidato do
centro: capacidade de diálogo, equilíbrio e serenidade para tomar decisões.
Hoje é um presidente respeitado pelo governo e pela oposição, mostrando vocação
para romper esse clima de intolerância política que agita o País”, diz o líder
do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB), um dos principais entusiastas da
candidatura de Maia.