Chapa, praticamente, “fechada” na majoritária, com Garibaldi
Alves Filho (MDB) e José Agripino (DEM) para o Senado Federal e Carlos Eduardo
Alves (PDT) para o Governo, o caminho unido desses três partidos não está
nenhum pouco garantido para a disputa proporcional da eleição deste ano. Isso
porque com uma previsão de perda na ordem de 200 mil votos (diante da saída de
alguns deputados dessas siglas), PDT, MDB e DEM podem não conseguir nem
reeleger suas atuais bancadas, com apenas quatro parlamentares.
No MDB, a previsão de perdas diz respeito as saídas de
Ezequiel Ferreira (que teve 54 mil votos em 2014), Gustavo Fernandes (42 mil) e
Álvaro Dias (34 mil). No DEM, o partido manteve seus dois deputados (José
Adécio e Getúlio Rêgo), mas corre o risco de não ter os votos de Leonardo
Nogueira (20 mil) e Dagô do Forró (13 mil), que foram candidatos em 2014, não
se elegeram, mas ajudaram a formar o coeficiente eleitoral. Confirmado mesmo é
a não candidatura de Carlson Gomes, que obteve 11 mil votos na eleição passada,
mas agora é secretário municipal de Natal.
Ciro Marques