Hulk, 29 anos, foi visto jogando beijos para os torcedores
do Spartak Moskou após ser substituido já nos acréscimos da partida. Pouco
depois, explicou o porque do gesto.
“Infelizmente, as mesmas coisas estão acontecendo – o
racismo nas arquibancadas”, explicou Hulk ao site oficial do Zenit.
“Eu não vou me abalar com estes casos, já falamos sobre
isto”.
“Por isso, vou continuar a jogar beijos e respondê-las com a
maneira que eu jogo. Essas coisas nem sequer merecem ser discutidas.”
Hulk marcou um dos gols da partida (um golaço de falta) que
terminou empatada e distanciou o Zenit ainda mais da corrida pelo título.
Não é a primeira vez este ano que Hulk foi vítima de racismo
no país que irá sediar a Copa do Mundo de 2018.
Em março, durante uma partida em Moscou ele foi vítima dos
torcedores da casa. O clube foi punido com duas partidas de portas
fechadas, enquanto Hulk tirado do sorteio da Copa do Mundo de qualificação para
2018 por criticar o racismo no país.
Também não é a primeira vez que os torcedores do Spartak
foram acusados .
No jogo de abertura da temporada, Emmanuel Frimpong acusou
os torcedores do Spartak de gritar insultos raciais em sua direção.
A Federação Russa de Futebol não tomou nenhuma ação contra o
Spartak, e declarou falta de provas.
Hulk fez críticas à organização do futebol russo e disse que
é vítima de comentários racistas em quase todo jogo disputado na Rússia e
ele teme que o racismo pode prejudicar a Copa do Mundo em 2018 no país.
Fonte: IG