quinta-feira, 3 de março de 2016

Felipe Maia lamenta cortes de recursos para o combate a epidemias

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Recursos destinados para políticas de vigilância sanitária no país têm sofrido cortes significativos nos últimos anos. Desde 2010, o governo federal deixou de gastar 30% do orçamento previsto para combate à entrada de epidemias e surtos por meio de aeroportos, portos e fronteiras. De acordo com o deputado federal Felipe Maia (DEM), em discurso proferido na tribuna da Câmara, nesta quarta-feira (02), à medida que reduz o repasse para vigilância de saúde, aumentam os números de casos de dengue, zika e chikungunya no Brasil.

“Famílias estão se isolando por receio do vírus transmitido pelo Aedes aegypti. Mesmo diante dessa situação o governo vem agindo de maneira irresponsável e cortando recursos do Orçamento para iniciativas importantes de combate ao mosquito, vitimando milhares de pessoas”, afirmou.

Segundo o parlamentar, desde 2013 os recursos destinados para a iniciativa “Coordenação Nacional da Vigilância, Prevenção e Controle da Dengue” vem sendo reduzidos. Só em 2015 a iniciativa perdeu mais de R$ 5,3 milhões. A verba, de responsabilidade do Ministério da Saúde, deveria ser empregada no financiamento de estudos, pesquisas e na capacitação profissional para o combate à dengue.

“O resultado dessa negligência do governo é o aumento exponencial dos casos de dengue em todo o país. Em 2014 foram 591 mil registros e, em 2015, mais de 1,6 milhão. Ainda em 2015 tiveram mais de 17 mil pessoas com chikungunya e cerca de 72 mil com zika. Só no Rio Grande do Norte foram 832 casos de dengue nos primeiros meses do ano e quinze mortes já foram registradas. Por isso peço a sensibilidade do governo federal para que não corte recursos de combate a epidemias. Pois o país paga o alto preço da redução de verba para prevenção”, destacou Felipe Maia.

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