A presença do governador Robinson Faria em Mossoró nesta
quinta-feira, para cumprir uma agenda positiva como o lançamento do maior
hospital do estado e a inauguração do restaurante popular já em funcionamento
na Uern, também foi marcada por protesto de estudantes e professores da
universidade.
Depois de gritos de palavras de ordem contra o governo,
Robinson se reuniu com alguns professores que voltaram a reivindicar aumento
salarial.
O mesmo aumento reivindicado durante a greve da Uern,
impedido de ser concedido por causa da lei de responsabilidade fiscal.
Do lado de fora da sala o grupo de estudantes faziam barulho.
Terminada a reunião com professores, o governador sentou com
alguns estudantes, representantes da categoria.
Porém…os estudantes que foram prontos para o protesto, que
incluiu até o cargo da filha do governador na Assembleia Legislativa, não
estavam preparados para negociar com o governador.
E foram bem agressivos quando entraram em uma sala com
Robinson, chegando a dizer até que o governador estava refém.
E quando o governador pediu a lista de reivindicações, eis
que eles disseram que o sistema de transporte escolar para a Uern era ruim. O
governador lembrou que esse era um serviço da Prefeitura, e não do governo.
Presente à reunião, o prefeito de Mossoró Francisco José
marcou uma reunião com eles.
Segunda reivindicação: o acesso ao restaurante da Uern.
Foi aí que o governador questionou se eles não tinham
gostado de terem sido beneficiados com o único restaurante popular de sua
gestão.
E na última questão, disseram que queriam o governador
presente a uma audiência popular sobre o restaurante popular.
Foi aí que o governador lembrou que o restaurante já estava
pronto e funcionando.
O clima pesou também para o secretário de Saúde, Ricardo
Lagreca.
Durante uma reunião com médicos, ouviu um desabafo de um
médico sobre as condições do Hospital
Tarcísio Maia.
Num tom elevado com o secretário, o médico chamou o
governador de “vigarista”.