quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Maldição ? Vejam o que aconteceu com a turma de TEMER um ano após o impeachment

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A posse de Michel Temer como presidente da República em 31 de agosto de 2016 Foto: Ailton de Freitas / Agência O Globo / 31-8-16O Globo
Um ano após a saída definitiva de Dilma Rousseff da Presidência da República, o cenário político brasileiro permanece sacudido pelas investigações da Lava-Jato, que avançou sobre a cúpula do PMDB, partido que substituiu o PT no Palácio do Planalto. Em365 dias, a cúpula peemedebista se tornou alvo de inquéritos no Supremo Tribunal Federal, enquanto os líderes petistas tiveram seus casos remetidos à primeira instância do Judiciário. O presidente Michel Temer foi denunciado por corrupção passiva, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Dilma foi citada na delação dos executivos da Odebrecht, assim como a maior parte das lideranças políticas do país. Confira a seguir o que aconteceu com os protagonistas da política em um ano desde o impeachment.

Michel Temer (PMDB): Alçado à Presidência, foi citado na delação da JBS e denunciado por corrupção. É investigado em mais um inquérito.

Aloysio Nunes Ferreira (PSDB): O ministro das Relações Exteriores responde a um inquérito no STF com base na delação da Odebrecht. Há ainda um inquérito que surgiu como desdobramento da Lava-Jato.

Blairo Maggi (PP): O ministro da Agricultura responde a um inquérito no STF com base na delação da Odebrecht. Também foi citado na delação do ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa.

Bruno Araújo (PSDB): O ministro das Cidades responde a um inquérito no STF com base na delação da Odebrecht.

Eliseu Padilha (PMDB): O ministro da Casa Civil responde a dois inquéritos no STF com base na delação da Odebrecht.

Geddel Vieira Lima (PMDB): Ex-ministro da Secretaria de Governo, saiu do governo em novembro do ano passado, após o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero dizer que foi pressionado por ele para liberar licença de um empreendimento. Em julho deste ano foi preso após acusações de ameaçar o doleiro Lúcio Funaro. Está atualmente em prisão domiciliar.

Eduardo Cunha (PMDB): O ex-presidente da Câmara está reso em Curitiba desde outubro do ano passado. Já foi condenado pelo juiz Sérgio Moro.

Henrique Alves (PMDB): O ex-ministro do Turismo está preso desde junho deste ano, acusado de receber recursos desviados dos cofres públicos

Moreira Franco (PMDB): O ministro da Secretaria-Geral da Presidência responde a um inquérito no STF com base na delação da Odebrecht.

Gilberto Kassab (PSD): O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações responde a dois inquéritos no STF com base na delação da Odebrecht.

Helder Barbalho (PMDB): O ministro da Integração Nacional responde a um inquérito no STF com base na delação da Odebrecht.

José Serra (PSDB): O senador e ex-ministro das Relações Exteriores responde a um inquérito no STF com base na delação da Odebrecht, e a outro com base na delação da JBS.

Marcos Pereira (PRB): Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços responde a um inquérito no STF com base na delação da Odebrecht.

Rocha Loures (PMDB): Ex-assessor de Temer e ex-deputado, Loures foi denunciado pela PGR, acusado de ser intermediário da propina paga pela JBS a Temer. Responde a outro inquérito ao lado do ex-chefe.

Romero Jucá (PMDB): O senador, presidente do PMDB e ex-ministro do Planejamento saiu do governo em maio do ano passado após dizer em gravação que era preciso “estancar a sangria”, em referência à Lava-Jato. Responde a 14 inquéritos no STF, tendo sido citado em algumas delações. Desde a semana passada, a PGR ofereceu três denúncias contra ele.

Tadeu Filippelli (PMDB): Ex-assessor de Temer foi citado na delação da Andrade Gutierrez e chegou a ficar preso em maio acusado de desvios em licitações no DF, onde já foi vice-governador.

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