domingo, 10 de setembro de 2017

Lagoa Nova teve queda de 16% no FPM em relação ao mês anterior

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A exemplo de Lagoa Nova, quinta maior cidade do Seridó, que esse mês de setembro teve uma queda de 16% no Fundo de Participação dos Municípios (FPM),  em relação ao mês anterior. Cidades do porte de Lagoa Nova, que constituem a maioria dos municípios brasileiros, em geral, não tem receitas próprias e dependem dos repasses da União e do Governo do Estado para existirem. E no caso da Prefeitura de Lagoa Nova a realidade é ainda pior, devido ao comprometimento injustificável de mais de 50% do arrecadamento municipal exclusivamente com a folha de pagamento dos professores, que no município recebem bem além da média da região.

Mesmo com uma folha de comissionados irrelevante, não representando nem 5% da arrecadação. A gestão em Lagoa Nova deverá tomar medidas de contenção, ajustes nas folhas de pagamento e revisão de salários. Há casos de duplicidade de gratificações que perduram a mais de oito anos. Na prática tais medidas não significam a saída do município do atoleiro imposto pela crise financeira nacional, os altos encargos municipais e as enormes dívidas adquiridas no decorrer das gestões. A realidade do município seridoense não é lá muito diferente de outros municípios, infelizmente uma triste realidade nacional, sem muita perspectiva de melhora.

Por Marcos Dantas

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